“Pandemia reforçou a imagem do imobiliário como um setor resiliente”

Beatriz Rubio, CEO da Remax, diz que em 2021 a mediação imobiliária esteve bastante dinâmica. Foi o melhor ano de sempre da Remax.

Compra e venda de casas em Portugal
Beatriz Rubio, CEO da Remax

mediação imobiliária foi um dos setores que deu provas de estar imune à pandemia da Covid-19 em 2021.Beatriz Rubio, CEO da Remax, é apenas mais uma das vozes a dar conta desse cenário. “A pandemia veio reforçar a imagem do imobiliário como um setor resiliente, como uma alternativa credível e relativamente segura  para investimento a longo prazo, sendo por isso procurado por investidores como forma de rentabilização do seu capital e reforçando ainda mais os índices de procura”.

Não é de estranhar, por isso, que o ano de 2021 tenha sido o melhor de sempre para a Remax. A mediadora imobiliária registou um volume de preços na ordem dos 6,5 mil milhões de euros, relativos a 80.229 transações, 77,6% das quais de compra e venda de imóveis. E mais: terminou o ano com aumentos em todos os indicadores face ao período homólogo, registando um crescimento de 41% em volume de negócios e de 29,2% no número de transações.

“Em 2021 o mercado de mediação imobiliária revelou-se bastante dinâmico e a Remax foi exemplo dessa vitalidade, ao alcançar o seu melhor ano de sempre nas diferentes variáveis analisadas, como volume de negócios, número de transações, imóveis disponíveis, número de consultores e agências em atividade. Os dados mostram ainda que o último trimestre do ano, assim como o mês de dezembro, foram os melhores de sempre em todos os anos de operação da marca no mercado nacional, uma trajetória bastante favorável e que abre boas perspetivas para 2022”, comenta Beatriz Rubio, citada em comunicado.

Portugueses são os principais investidores

Segundo a imobiliária, a maior parte dos negócios de compra e venda de casas ou de arrendamentos continua a ser feita por portugueses. Os investidores nacionais foram responsáveis por 82,1% das transações da Remax em 2021, com os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal a serem os mais relevantes nos resultados globais.

Relativamente ao “peso” dos clientes internacionais, foram estabelecidos negócios, em 2021, com cidadãos de 106 nacionalidades estrangeiras, com destaque para os brasileiros, responsáveis por 5,5% do volume total de transações da empresa. Seguem-se franceses (1,2%), ingleses (1,1%), angolanos (1,1%) e norte-americanos (1%).

Por regiões, Lisboa e Porto somam mais de metade do volume total de transações: 32.548 na capital e 11.166 na Invicta, o que representa 40,6% e 13,9% do total, respetivamente.

Segundo a Remax, os apartamentos e as moradias foram os dois tipos de imóveis mais comercializados em 2021, com 62,2% e 21,4% do total, respetivamente. “As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos continuam a ser os T2 (45,1%), seguindo-se os T3 (31,7%) os T1 (16,8%) e os T4 (4,1%). Dos imóveis negociados neste período 6,9% dizem respeito a terrenos e 3,5% são lojas”, revela a mediadora.

 

Fonte: Idealista