Presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera que as pessoas “têm capacidade de adaptação e de se ajustar”.

Banco Central Europeu (BCE) confirmou que deverá aumentar as taxas de juro a partir de julho, o que vai representar mais encargos para quem tem crédito habitação.Apesar deste cenário ser um elemento de risco para as famílias, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Vítor Bento, acredita que a subida anunciada “não é uma catástrofe” e que os portugueses serão capazes de enfrentar este período de maiores dificuldades.

“Do ponto de vista financeiro, é verdade que, neste momento, tudo aponta para uma subida das taxas de juro. Isso é uma questão de risco. Parece que vivemos assustados porque vem aí uma subida das taxas de juro... Nós não temos que sofrer os males antes de eles acontecerem”, diz o responsável em declarações à TSF.

Para o presidente da APB, “não há nenhum horizonte catastrófico à nossa frente”. “Obviamente, há coisas onde a vida se pode tornar mais difícil, mas as pessoas também têm uma capacidade de adaptação e de ajustar”, salienta.

Apesar da guerra na Ucrânia representar um risco, Vítor Bento relativa as consequências financeiras do conflito. “Nós hoje temos uma rede de proteção social muito significativa que põe a sociedade a coberto de consequências muito mais dramáticas. Em cada uma das crises que temos vivido, do ponto de vista do impacto social têm sido todas elas muito mais superáveis do que as primeiras que eu vivi há 30 anos”, disse ainda à mesma publicação.

Fonte: Idealista News